Cloud Computing Forense, Success!


O avanço das técnicas de análise de tráfego cibernético e sistemas operacionais de celulares e computadores permitem a reconstrução de cenários de delitos. E mais: identificam até artefatos e armas usadas em crimes. “O recurso é empregado a cada dia com mais frequência no Brasil, em todos os tipos de casos, especialmente criminais", ressalta José Antônio Milagre, advogado especialista em crimes digitais”


A expressão: “Grande Irmão” (Big Brother, em tradução literal), que surgiu na década de 1980, já é realidade. "Não há dúvidas. Somos espionados, sim, 24h por dia. Note que depois de uma simples consulta de preços de um produto em algum site, por exemplo, começam a pipocar nas redes sociais, propagandas de uma infinidade de itens alusivos ao que foi pesquisado. É apenas uma fagulha da vigilância a que estamos submetidos", enfatiza José Antônio Milagre.

As relações humanas, e hoje podemos dizer do primeiro ao último dia de vida, requerem transferências de informações cibernéticas, mesmo involuntariamente. "É inevitável. Se os pais publicam a foto do recém-nascido numa rede social, por exemplo, informações do bebê já começam a ser armazenadas em ambiente digital", diz o advogado.


Parte dos 150 milhões de brasileiros conectados hoje às redes sociais (70% da população) é recorrente em deixar marcas na web. Internautas nacionais passam 9h29 em média na internet diariamente, atrás apenas dos filipinos (10h02), segundo o último relatório sobre uso da rede no Brasil e no mundo.

Bons resultados no garimpo de informações, graças a nuvem


José Antonio Milagre lembra que no caso Marielle, a Polícia Civil do Rio de Janeiro analizou 760 gigabytes de imagens de antes, durante e depois do crime.
Históricos de navegação começaram nas antenas – Estações Rádio Base; e ao todo, mais de dois mil ERBs no trajeto das vitimas foram rastreados, entre mais de trinta mil linhas. O garimpo nas informações em nuvem que garantiu êxito na Operação Lume, interceptou 318 linhas por quebra telemática. Todo internauta tem dados guardados na nuvem, uma vez que salvam conteúdos – a réplica vem sendo padrão nas configurações de equipamentos modernos.

Para Marcelo Passos, chefe de Divisão de Informática do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFoa), a computação em nuvem é uma revolução na Tecnologia da Informação (TI). “Ampliou políticas de controles, aumentando a segurança tanto para o usuário, quanto para as empresas”, afirma.

Para demonstrar de forma rápida o quando a tecnologia em nuvem impactou o cenário atual da computação, a Microsoft, tradicional empresa de tecnologia é impulsionada em grande parte pela área de cloud computing. Se beneficiando de empresas que buscam usar a tecnologia para reduzir custos de software e hardware. O Azure, serviço de computação em nuvem da Microsoft, tem 18 por cento do mercado global no segmento, tornando-se o segundo maior provedor de serviços da indústria depois da Amazon Web Services, segundo estimativas de abril da Canalys.

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